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LEITE MATERNO? SEMPRE, DESDE QUE POSSÍVEL!

Maternidade

LEITE MATERNO? SEMPRE, DESDE QUE POSSÍVEL!

12 Abril 2016


 

Durante a gravidez, o corpo da mulher prepara-se, de forma sábia, para alimentar o novo bebé que aí vem. Nos primeiros dias, o leite é mais aguado e rico em anticorpos, dando-se entre o 3-6º dia pós-parto a chamada “subida do leite” em que as maminhas ficam maiores, duras e por vezes aparece febre. O leite materno é, sem qualquer dúvida, o melhor e mais completo alimento para o seu bebé crescer. A Organização Mundial de Saúde aconselha leite materno em exclusivo, nos primeiros seis meses de vida, se viável. Ele está sempre disponível, de forma gratuita e pronto a ser dado. Permite um vínculo afetivo grande entre mãe e bebé, ajuda à diminuição do útero da mãe após o parto, previne o cancro da mama e do ovário. No bebé reforça o sistema imunitário, previne muitas doenças futuras (alergias, infeções, cancro) e diminui a probabilidade de cólicas e de “prisão de ventre”. As mães devem ser esclarecidas sobre as vantagens da amamentação para poderem decidir de forma consciente.

 

Algumas mães, por necessidade (com certas doenças ou alguns tipos de medicação) ou por opção decidem não amamentar. Estas mães não devem sentir-se culpabilizadas porque as fórmulas de leite artificial proporcionarão um desenvolvimento adequado e harmonioso do seu bebé. O leite materno fraco é um mito! Pode é ser ou não em quantidade suficiente para e ser necessária a suplementação, por indicação de um profissional de saúde. Se o bebé está sempre choroso e não ganha o peso esperado, a primeira hipótese a considerar é a hipogalactia (baixa produção de leite). Beba muita água e evite tetinas e chupetas nos primeiros dias do bebé, até ter a certeza que há uma boa pega do bebé na maminha da mãe. Para mais informações, consulte o Manual de Aleitamento Materno da UNICEF.

 

Mónica Cró Braz

Médica Pediatra Hospital CUF Descobertas