Saúde
O SOL – VAMOS TORNA-LO NOSSO AMIGO
3 Julho 2016
Como povo latino que somos, é quase intrinsecamente genético o nosso gosto pelo ar livre, pelo sol e pela praia.
O Sol aumenta a nossa boa disposição e autoestima, ativa a produção de vitamina D nosso organismo e pode ainda melhorar algumas doenças típicas de outras alturas do ano.
Mas para podermos disfrutar do sol, devemos ser cautelosos na nossa relação com ele, de maneira a evitar consequências a longo prazo, sobretudo na criança, nomeadamente de queimaduras (UV-A) e cancro de pele (UV-B).
Use sempre fator de proteção solar 50+, contra UV-A e UV-B. Até aos dois anos de vida, os cremes devem ser minerais, porque permitem criar uma barreira física que protege melhor dos raios solares. Existem já algumas marcas com proteção solar específica para peles mais sensíveis ou alérgicas.
Proteja sempre a criança do sol, seja numa piscina, na praia mas também numa ida ao parque e renove frequentemente a aplicação do creme. Não se esqueça que mesmo dentro de água, o sol também queima.
Evite as horas de exposição de maior calor, que será entre as 11/11.30 e 15.30/16.00. Confira o grau de radiação UV em cada dia. Dias encobertos enganam e queimam bastante. Não facilite.
Use chapéus de abas largas e t-shirts em crianças pequenas.
Os olhos das crianças possuem mecanismos próprios de defesa contra o sol, através das pálpebras e de músculos que abrem e fecham a pupila para regular a entrada de luz. Muitas vezes, a sombra e um bom chapéu, tornam desnecessário o uso de óculos de sol na criança. De qualquer modo, a tolerância à claridade varia de acordo com cada criança e as lentes devem ter proteção UV e devem ser sempre usadas em superfícies com grande reflexão solar (ex. areais extensos; em altitude), imperando o bom-senso em cada criança.
Ofereça muitos líquidos e hidrate bem a pele após a exposição solar. Bons banhos!
Mónica Cró Braz
Pediatra, Hospital CUF Descobertas
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